domingo, 23 de março de 2014

O outro lado de desfalecer

Fugiu, aquilombando-se, fez morada, namorada, essa cadeira, como se reconhecendo que um dia tivesse sido árvore, mãe, mulher, aconchegou-se, criou raízes, contou histórias, historiadora de sua própria humanidade. Única, sem ser só, deixou ser até chuva desaguá-la. O vento levará quando secar, sabe-se, voar é o outro lado de desfalecer.

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