quinta-feira, 31 de julho de 2014

Para salgar palavras

Chorava enquanto escrevia, dizia que era para salgar palavras, quem sabe com mais tempo sobre-papel, alguém acabaria por ler sua (d)existência, assim por extenso. Decidiu por almar o amor aos poucos, para sobrar nos dias ruins, quase todos, fins de semanas, inúteis para ela e os bancos. Viajar sem companhia, sabia, era como andorinha que se perde e nem mais se lembra passarinho, tão-leve o vento. Enjaulada pela janela, fez-se sábia, sabedora de todas as menos e maiszelas desse mundo.

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