terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Repensando o outro mundo

Foi um terremoto, isso que pensei quando ouvi o estrondo e caí de cabeça absorta ao chão. Quando a violência da explosão ou ao que o valha me jogou para debaixo da terra, só os meus tênis ficaram na camada superficial. O fato é que entrei em um mundo há muito reescrito por reescritores: o outro mundo. Passando por todos os santos, missionários, beatas, e figuras das, que hoje no mundo globalizado pode-se dizer, churchmaker, até mesmo escritores pensam e repensam a todo o instante o que eu acabo por vivenciar. A viagem ao centro da terra, não começou com um era-uma-vez, mas da situação precária da qual vivia a pracinha do meu bairro, lembrando que a praça é o maior marketing explorado por políticos, não peço nunca a vocês imaginarem o lugar de maior necessidade, o que costuma se chamar escola, hospital, saneamento básico, prevenção de doenças, transporte público, ou seja, tudo aquilo que é público e serve para o público mais que uma pracinha de bairro. O teto caiu, se formos pensar sob ângulo dos que vivem no centro da terra, e o chão derramou, se formos pensar sob o ângulo daqueles que vivem na superfície. Apesar dos science-ficcions não era habitado este mundo por pessoas verdes, apesar dos churchmkers não estava nem deus nem diabo, apesar da ménace cultural não era habitado por espíritos transparentes ou gasparizados. Viviam pessoas de carne e osso, em suas atividades normais do dia-a-dia. Todos trabalhavam, e somente por causa disso estranhei este outro mundo.

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Ao longo desses 3 anos de convivência percebo como és tão perfeito... As imagens "chegam a ti", e vc a transforma, cria um espetáculo de palavras, nascendo frases e textos envolvedor!
E novamente me pergunto... triste daquele que ainda não lhe deu a oportunidade de lecionar!
Vc é perfeito, vc é meu orgulho!