Pensei que fôssemos rios a navegar. Mas não há navio que aguente o árido curso de rios desaguados. Estava só, suavizando o silêncio. Estava a tentar mesmo em sólidas águas desistentes, contornar o curso e chegar à margem. Estava marejando o negro sangue que das minhas pálpebras se faziam bacia. Não há mais nada, nem os astronautas irão acreditar que por aqui corria e deslizava um rio. Eu esgoto entre as pedras que saudade tem de serem navegadas. Pensei que fôssemos rios a navegar.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
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