segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

De meus antes-e-entes-passados


Desnecessário arrolar todo o processo pelo qual hoje encontramo-nos, especialistas, alguns autointitulados outros contra-indicados, já não descansam mais suas mandíbulas de explicá-lo, seja empiricamente, seja teoricamente, como o sistema educativo, pós-interativo, dos anos áureos e auríferos da internet e livros em tábuas (famosos pelo anglicanismo estrangeirista "tablets"), aos poucos ou rapidamente, dependendo da linha proposta pelo intelectual da vez, foi morfando, almofadando, aprisionando aqueles conhecidos pela alcunha de estudantes, ou num português mais gerencial, educandos. Esta dúvida, não opõe ninguém, desde os apósgraduados aos nemgraduados: as bastilhas é que engravidaram e abortaram, e não pariram, tudo o que nos acomete. De fato, não precisaria de tantas linhas para dizer apenas que mingou-se alunos dispostos ao autoexílio escolar, ou como se zombava, detentos de regime semi-aberto, entretanto, ao inverso, anoitecia-se em casa e apresava-se ao dia. Mingou-se até secar-se, esse sim rapidamente feito poça d'água em terra de sertanejo, até que se achou uma nova serventia para os presídios-escolas, aterro sanitário ou lixão nas más e boas línguas. Lixo, esse sim era bom cárcere-privado, ou público, ou ainda privada. Não me comprometo mais em deslindar o destino dos chamados educandos, aqui já vai mais do que permite um usuário dependente de rede social ler. Como vestígio ou prova, se bem que a provar estou isento, só sobrou e soçobrou esta foto de meus antes-e-entes-passados. 

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