Hoje me permito escrever-me, inscrever-me assim por dentro, feito choro que se inicia tempestade no peito para chover nos olhos. Assento-me e acentuou-me, sinto que nasci do mar e meu cordão umbilical não foi cortado. É nesse verdejar de mar que despejo os dejetos que me forçam a carregar, já nem sei quem é mais desprevisível, eu ou o que trago. Costumo comentar aos outros, o mar não se ressente de ser descarga, na verdade, ele se diverte, faz-se verde para fingir-se terra adubada. Hoje me permito fingir que sou eu o seu jardineiro.
sábado, 28 de junho de 2014
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